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PRINCIPAIS ASSUNTOS DOS CAPÍTULOS

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I. Distinção entre o Esotérico e o Eclesiástico, tanto em relação ao método quando aos critérios.

 

II. A Denúncia do Sacerdotalismo; sua tripla fundamentação.

 

III. A Bíblia insiste no sentido Esotérico e no apelo ao Entendimento contra a Autoridade; citações em prova disso.

 

IV. A multiplicidade do significado das Escrituras; quádrupla interpretação de Gênesis 1.

 

V. A Bíblia, do início ao fim, denuncia o Sacerdotalismo por sua materialização das coisas espirituais, anunciando a sua deposição por meio de uma especial revelação. A Bíblia contém terra e sujeira, tanto quanto ouro.

 

VI. A Bíblia acusa o Sacerdotalismo de fazer uso de feitiçaria; “Lúcifer”, “Baal”, “Molech”, “Rei da Babilônia” etc.

 

VII. A Bíblia afirma que o Sacerdotalismo é de origem diabólica, e que por essa razão esse insiste em um Deus que ama o sangue; citações em prova disso. O Apocalipse como uma história prospectiva da Igreja. A “Besta” e seu “número”.

 

VIII. “Michael (Miguel) o príncipe”. A “Mulher”, por cuja queda vem a queda do homem e por cuja restauração vem a redenção do homem, não é uma mulher, mas a Alma como representada pela Intuição; explicação dessa faculdade pela Nova Interpretação.

 

IX. A Queda, que é aquela da original Igreja de Cristo, ocasionada pelo Sacerdotalismo atuando sob controle Satânico, por meio da depravação da consciência espiritual do homem, até a destruição do equilíbrio entre o intelecto e a intuição, em virtude do que, e tão somente do que, o homem é capaz de entendimento. “A ordem de Melquisedeque”. Revelação como o supremo bom senso. A dualidade do Ser Original com relação aos dois fatores Força e Substância constitui Deus, o universal Pai-Mãe, e a Geração como método tanto da Criação – que é manifestação – quanto da Redenção – essa última sendo chamada de Regeneração, um processo que necessita Reencarnação. Por que essas doutrinas essenciais foram suprimidas em favor da salvação por Substituição (por meio do outro, ou vicária)?

 

X. A verdadeira e Esotérica doutrina da Encarnação Divina. A missão do Cristo é a demonstração aos outros, por Seu próprio exemplo, das potencialidades divinas do homem. Os evangelhos são apenas fragmentários. Amor, o redentor. O “Perdão dos Pecados” e a doutrina do “Karma”. Evolução a manifestação da Herança inerente; a herança da existência é divina; razão porque a evolução é realizada somente pela realização da divindade, e é o processo da individuação da divindade. Desse – o real Evangelho de Cristo – a nota principal é a divindade da substância da existência, como o princípio feminino no Ser, de onde segue a permanência e a perfectibilidade do indivíduo.

 

XI. “O mistério da Redenção”, e os “Doze Portais da Regeneração”, e Cristo como o supremo resultado desse mistério, como exposto na Nova Interpretação”.

 

XII. Cristo é, desse modo, a realização, não a subversão, da ordem natural-divina, a realização em cada homem de suas próprias potencialidades divinas, que lhe pertencem em virtude da divindade de seus princípios constituintes. Ao negar a Substância, o Sacerdotalismo não apenas privou o homem de sua própria herança divina, mas se tornou ele próprio Anti-Cristo, e cometeu a blasfêmia contra o Espírito Santo. Definições desses pecados.

 

XIII. Homem é a expressão individualizada de princípios existentes em Deus, os quais podem ser “percebidos mediante as coisas criadas” [Romanos 1:20]. A diferença entre essa doutrina e o antropomorfismo. O dualismo do Sexo é a expressão, em última instância, do dualismo Força e Substância que subsiste no Ser Original, e é comum a todos os planos e modos de manifestação, tanto intelectual, moral e espiritual, quanto física.

 

XIV. Por sua negação da Dualidade Divina e supressão do Entendimento em favor da autoridade como critério de verdade, o Sacerdotalismo blasfemou contra o Logos como a Razão de Deus, tanto no ser de Deus como na Sua manifestação no homem, e tem em decorrência sistematicamente pervertido todas as doutrinas da religião, da Razão, as convertendo em Não Razão, com o resultado de se colocar a si mesmo entre o homem e Deus, não como um mediador para reuni-los, mas como um separador para fazê-los em pedaços e mantê-los separados, com o efeito de desfazer o trabalho de Cristo.

 

XV. A culpa da rejeição e crucificação de Cristo, não pesa sobre os judeus, contra os quais o Sacerdotalismo tem direcionado essa culpa, mas sobre o próprio Sacerdotalismo. E agora que ele vê o mundo saindo de sua influência e domínio, ele busca fortalecer seu controle por meio de aumentar ainda mais e mais o elemento que tem sido a perdição da Igreja, isto é, a materialidade, na forma de um ritual que busca maior atração, desse modo redobrando o apelo aos sentidos, ao invés de proferir a interpretação a qual, e tão somente ela, pode salvar a religião e o mundo. Sua falha de compreender, e sua conseqüente perversão dos dogmas da Igreja, ilustrada por sua ação em relação à doutrina da “Assunção da Bem Aventurada Virgem Maria”. O verdadeiro significado dessa doutrina e sua relação com a dispensação que se aproxima e a Nova Interpretação. “O Reino da Mãe de Deus”.

 

XVI. O estado atual do mundo: assim como a Inquisição serviu como indicador do nível espiritual da era precedente, assim a Vivissecção indica aquele nível da presente época, significando a total extinção da “Mulher”, Intuição, e daí da consciência moral e espiritual. Ele indica a culminação da Queda ao seu mais baixo ponto, e a extinção da Humanidade em todos os aspectos com exceção da forma externa. Depois de ser severamente corrompida, a intuição está agora inteiramente suprimida, até o ponto da destruição do equilíbrio mental do homem, e daí de seu status de um ser racional. Isso como a última tentativa dos poderes maléficos – operando, como sempre, através dos Sacerdotalismos do mundo – para abolir Deus do mundo e estabelecer a sociedade humana sobre a ética do inferno, e a aceitação da vivissecção pela Cristandade como sendo um método legítimo de pesquisa constituiu a ocasião da transmissão do Evangelho da Interpretação, o qual deve salvar o mundo.

 

XVII. A Bíblia apresenta a “revelação daquele Abominável”, o espírito que controla o Sacerdotalismo, e a nova manifestação do Cristo, por meio da qual aquela influência deve ser destruída, como interpendentes e simultâneas. As previsões da Bíblia acerca desse evento são várias – p. ex., Ester, Daniel, Miguel, a Abominação da Desolação, o florescer da Figueira, “Abraão, Isaac e Jacó”, “mesmo Minha hora ainda não chegou”, “Contempla tua Mãe”, “Se Eu quiser que ele se demore até que eu retorne”, “nas nuvens do céu”, “o espírito de Sua boca e o brilho de Sua vinda”.

 

XVIII. As expressões “nascido da virgem”, “nascido novamente”, “Filho da Mulher”, “Filhos de Deus”, todas implicam o homem regenerado por meio de uma intuição pura; o Dilúvio, o Êxodo, o Retorno do Cativeiro, a Parábola do Filho Pródigo etc., também implicam na libertação da Igreja do aprisionamento do Sacerdotalismo e sua regeneração através da restauração da intuição: as “duas testemunhas” de Deus. Miguel, Melquisedeque, e a constelação de Libra.

 

XIX. O “Homem portando o cântaro de água” [Aquário]. O Zodíaco, a Grande Pirâmide, a Esfinge e o Obelisco, todos igualmente, como agora interpretados, “sinais e testemunhas do Senhor na terra do Egito”, demonstrando a doutrina da Dualidade na Unidade, e o Equilíbrio desses dois fatores como condição de perfeição: esse equilíbrio não se dá entre Espírito e Matéria, ou Deus e Natureza; porém entre as duas modalidades do Espírito, Força e Substância, tanto no Imanifestado, quanto no Manifestado. “Jachin e Boaz”; “Pilares de Hércules”.

 

XX. Ocorrência na época atual [desde fins do século XIX] de uma restauração de faculdade e de conhecimento correspondendo àquela predita na Bíblia, como exemplificado nos escritos do Novo Evangelho da Interpretação. Esse evangelho não é propriamente novo, mas novo somente em razão de ter sido suprimido, esquecido e praticamente perdido. Sua identidade em espírito, derivação, tipo e método com todas as anteriores revelações divinas. O Cristo nascido novamente entre os animais. Amor, o reconhecimento do Ser Onipresente.

 

XXI. A Igreja da Regeneração, suas características. “Roma” revertida; “Pedro”; “Mistério”; “os ossos secos revivem”; “os vasos da casa do Senhor” restaurados, e o templo reconstruído. “Gog, Magog, e Armagedon”.

 

XXII. A mensagem da Nova Interpretação dos Sacerdotalismos, especialmente aquele da ciência. A atual desintegração da sociedade é preparatória da re-integração com base na “Nova Interpretação”. O Senhor reina. “Solve, Coagula, Fige” [dissolve, renova, fixa; desintegra, re-integra, consolida]. O “Arco Íris nas nuvens”.

 

XXIII. Conclusão: para aqueles que conhecem a natureza espiritual e a história do Mundo, muito longe de haver qualquer anterior improbabilidade quanto ao evento aqui afirmado, ele se trata de uma certeza moral, de tal modo que seu fracasso em ocorrer teria constituído uma irregularidade tão espantosa e desastrosa quanto o dia falhar em seguir à noite, ou o verão ao inverno; aquilo que ele significa sendo a completude do homem segundo sua própria imagem divina, por meio da promoção à sua maturidade espiritual, e a regeneração da Igreja e do Mundo.

 

Escrituras para o futuro. Obras então reconhecidas como pertencendo ao Evangelho da Interpretação”.

 

 

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