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Tradução: Daniel M. Alves –
Revisão e edição:
Arnaldo Sisson Filho
[Embora o texto em inglês seja de domínio público, a tradução não é. Esse arquivo pode ser usado para qualquer propósito não comercial, desde que essa notificação de propriedade seja deixada intacta.]

 

 

(p. 82)

 

RESPOSTAS RECEBIDAS PARA AMIGOS (1)

 

Para o Amigo “A”:

 

Sobre a Devoção ao Jesus Pessoal

 

           1. (*) Espírito que fala: Você se apega ao amor pessoal de Cristo Jesus seu Divino Mestre, que é nosso Divino Mestre também. Você diz: “Ó Sagrado Coração, nosso Lar se encontra profundamente em Ti”. Mas o que você precisa, acima de tudo, é uma manifestação mais plena em sua vida diária [da realidade] de que o Espírito de Cristo ou Coração de Cristo – que distinguiu Jesus de Nazaré de qualquer outro filho do homem – é verdadeiramente seu lar, sua morada habitual, sua amada meta.

 

           2. Você precisa fazer distinção entre o sentimento que você nutre de um amor pessoal por um Salvador pessoal – que ministra em favor do bem-estar e da momentânea gratificação de suas afeições pessoais – e aquela ligação mais profunda da alma individual, em seu caminho ascendente, ao Espírito que estava em Cristo Jesus em todos os momentos, que o transformou naquilo que Ele foi, que é, e que sempre será, o Salvador do homem de tudo aquilo que separa o homem de Deus, a Fonte e o Fim Último de sua existência.

 

            3. Princípios abstratos, de fato, jamais podem despertar o amor no coração do homem, porque são criações do homem, e eles, de forma alguma, falam ao princípio Divino, ou profunda intuição do Divino, o qual é o verdadeiro “Coração” do homem, e que foi, acima de tudo, o “Sagrado Coração” de Cristo Jesus.

 

            O amor de Cristo Jesus seu “Divino Mestre” – que se revelou na manifestação de seu Pai (2) para você – Cristo Jesus que é tanto “Divino” quanto “Mestre”, na plena solução de todo mistério humano que através dele virá ao homem; “Divino” e “Mestre” na medida em que jamais falou ao homem senão de Deus, e da presença sagrada de Deus dentro da alma do homem, iluminando e transfigurando tudo que o homem toca, e tudo que vier a tocar o homem: –

(p. 83)

dessa natureza é o amor que você precisa.

 

            Tal transcendente amor no Divino Pai, tal paixão de amor no Filho que atende – no Pai que concebe e no Filho que realiza a visão de ambos de uma Humanidade glorificada – constitui o que falamos anteriormente como o Amor-Força Criador, que detém em seu poder o Universo de toda vida manifestada, sempre em expansão, sempre impelindo, sempre ascendendo, destruindo apenas para renovar em uma forma mais elevada, ocultando apenas para manifestar novamente com mais poder, sofrendo apenas para trazer à luz as mais verdadeiras alegrias: de tal natureza é o amor que deveis buscar, se quereis compreender o mistério da Natureza Divina subjacente a vossas vidas. Isso é o que nós diríamos a ela.

 

NOTAS

 

(82:1) Essa e as duas mensagens seguintes foram enviadas em resposta a pedidos especiais de amigos.

(82:*) N.T.: Essa numeração indica os parágrafos no original, em inglês.

(82:2) N.T.: A palavra “Pai” está no original com a inicial maiúscula, o que provoca certa dúvida em seu entendimento. Contudo, nos parece que ela faz referência ao pai do amigo a quem se dirigia a mensagem, e não à Primeira Pessoa da Santíssima Trindade.

 

 

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