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Tradução: Daniel M. Alves –
Revisão e edição:
Arnaldo Sisson Filho
[Embora o texto em inglês seja de domínio público, a tradução não é. Esse arquivo pode ser usado para qualquer propósito não comercial, desde que essa notificação de propriedade seja deixada intacta.]

 

 

(p. 74)

TRIGÉSIMO OITAVO DIA

 

Relatividade da Concepção de Verdade do Homem

 

           Espírito que fala: Amar verdadeiramente é o que você e a maioria dos homens precisam; um Amor profundo, inspirador e não-artificial, moldando suas vidas e fazendo nascer a ação em um plano superior àquele que ela já atingiu. De modo algum falharão em alcançar isso se mantiverem sempre em mente o mais elevado que conseguirem perceber, se resolutamente dirigirem suas almas àquilo que mais verdadeiramente expressa Deus em tudo o que vislumbrarem.

 

            Vá tateando e sinta seus caminhos. Quando não conseguir ver claramente, quando a alma estiver com a visão obscurecida, não pela falta de luz, mas pelas névoas de suas próprias imperfeições, inicie novas ações marcantes, lance novos sinais de aflição, novos pedidos de ajuda. Tenha sempre em mente que o Deus que o homem louva é um Deus subjetivo, que é apenas uma imagem daquela Glória e Amor que verdadeiramente existem como Deus. Até mesmo para nós isso é assim – nós que estamos sempre avançando em direção a uma concepção mais clara e mais pura Daquilo que É.

 

            O dogmatismo – que entendemos como a definição final (definitiva) pelo homem daquilo que é indefinível – esse é verdadeiramente um impedimento para o avanço espiritual do homem.

 

            O espiritual é a direção na qual o homem não está desenvolvido, na qual há um alcance infinito para seu desenvolvimento, porque é a única direção em que ele pode manifestar a Lei da Evolução, da individuação em direção a Deus – cuja natureza tentamos descrever para vocês.

 

            Nós dissemos que toda definição final (definitiva) feita pelo homem em relação a sua concepção de Deus não auxilia seu crescimento. Na verdade, uma concepção de Deus pelo homem, e uma definição dessa concepção deve existir, mas o homem precisa aprender o que nós

(p. 75)

estamos aprendendo e já aprendemos: – que essa concepção deve seguir como algo claramente relativo, uma concepção que está sempre se transformando, sempre progredindo, e assim ele deve fazer para que possa acompanhar a Verdade.

 

            A libertação das mortalhas nas quais vocês têm atado suas aspirações em busca do verdadeiro, do eterno, daquele fato imperecível que subjaz e explica Tudo, deve ocorrer antes da ressurreição dessas aspirações, e da reconstrução de suas Igrejas e de si mesmos, de uma maneira coerente com o crescimento. Em prol desse objetivo nós trabalhamos.

 

 

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