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Tradução: Daniel M. Alves –
Revisão e edição:
Arnaldo Sisson Filho
[Embora o texto em inglês seja de domínio público, a tradução não é. Esse arquivo pode ser usado para qualquer propósito não comercial, desde que essa notificação de propriedade seja deixada intacta.]

 

 

(p. 66)

TRIGÉSIMO QUARTO DIA

 

Cristo Jesus, Seu Segundo e Espiritual Advento

 

           1. (*) Espírito que fala: Quando pensar em Cristo Jesus, tente pensar Nele como o agente direto do Pai, sofrendo, agindo e ensinando na Terra e, sim, morrendo para realizar com êxito Sua missão, tendo apenas um propósito: o supremo objetivo de unir o homem à sua Causa, à sua Origem, ao seu Pai; de estabelecer em bases seguras e para toda a posteridade a possibilidade, a praticabilidade do Deus dentro do homem.

 

            2. Jesus Cristo, seu Salvador, tornou-se o que Ele é agora aos olhos de Deus e do homem por meio de sua irrestrita entrega aos interesses de Deus e do homem, através da absoluta subordinação ao Espírito de Deus dentro de si mesmo, trazendo com isso a redenção da sua própria vida terrena.

 

            O homem sempre terá um infinito débito de reverência e fidelidade a Jesus de Nazaré, pois Jesus foi o veículo especial, escolhido e autorizado pelo Pai, para enviar ao homem a mensagem celestial do supremo amor.

 

            Na vida de Jesus e em seus ensinamentos assim compreendidos, ou seja, na mais espiritual interpretação desses ensinamentos – interpretação que está vindo à Terra através do crescente poder do mesmo espírito-Crístico que foi Deus em Jesus, e que onde quer que exista é o

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Espírito de Deus operando no homem – se encontrará tudo o que é necessário para o pleno aperfeiçoamento do homem em todos os planos de seu ser.

 

            3. Mas não é isso o que ocorre com a vida e os ensinamentos de Jesus quando materializados, da forma que certamente o foram, com o intuito de ganhar aceitação por uma humanidade não desenvolvida. Imaturos, não espiritualizados, ceifados da plenitude do significado latente dentro deles, tais ensinamentos apenas aguardam seu florescimento durante o desenvolvimento normal da consciência do homem; e esse fato foi caracterizado por Jesus em Suas reiteradas profecias de um segundo e mais completo advento de Cristo na Terra.

 

            Essa fase imperfeita do Cristianismo deve perecer – como o grão seco do trigo lançado ao chão, que serve tanto como veículo quanto como alimento para o gérmen vivo – servindo a um mais pleno advento da nova vida dentro dele.

 

            Como ocorreu com a vestimenta carnal trajada por Cristo na Terra, quando o pleno reconhecimento da sua subordinação (desse Cristianismo materializado) a um propósito mais elevado do que ele jamais concebeu se tornar evidente, essa forma que está perecendo de Cristianismo gritará: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes”.

 

            4. Mas, somente quando der esse brado de momentâneo assombro reconhecerá plenamente sua própria libertação do jugo das influências terrenas, para seguir seu princípio imortal e doador de vida, o qual traz dentro de si. E, ao unir-se a esse princípio, se expandirá em cada vez mais elevadas e mais verdadeiras manifestações do amor de Deus pela humanidade, satisfeito – com aquela paz que ultrapassa todo entendimento – ao compreender que seu próprio desenvolvimento está incompleto, e que tudo que é imperecível nele será incorporado à nova e divina ordem da evolução espiritual do homem.

 

            Ao readaptar sua devoção ao Cristo Jesus em uma base mais espiritual – uma base mais em harmonia com as impressionantes palavras do Salvador: “Por que chamais a MIM de bom? Não há ninguém bom a não ser Deus” – o homem se erguerá, com asas de amor e de aspiração, a um plano mais elevado de adoração a Deus.

 

            5. Guiado por sua fé às elevadas alturas da Intuição, ele contemplará seu Cristo transfigurado no próprio

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Espírito e Presença de Deus dentro do homem na Terra, e, contudo, declarando a identidade dessa Presença – por meio das sagradas personalidades de Jesus, Moisés e Elias – com a divina promessa de Salvação, que a Terra tem constantemente revelado a seus filhos desde a mais tenra idade de suas existências conscientes.

 

NOTA

 

(66:*) N.T.: Essa numeração indica os parágrafos no original, em inglês.

 

 

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