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Tradução: Daniel M. Alves –
Revisão e edição:
Arnaldo Sisson Filho
[Embora o texto em inglês seja de domínio público, a tradução não é. Esse arquivo pode ser usado para qualquer propósito não comercial, desde que essa notificação de propriedade seja deixada intacta.]

 

 

(p. 60)

TRIGÉSIMO PRIMEIRO DIA

 

Intuição, o Reconhecimento da Divindade que Reside no Homem

 

            1. (*) Espírito que fala: Não seja uma pessoa sem fé, mas sim alguém que acredita. Você não entende o que Cristo quis dizer. Você duvida da bondade de Deus como manifestada em sua própria vida, e até o momento tem duvidado das palavras de Cristo.

 

            2. Aquilo que escrevemos ou, mais propriamente, te auxiliamos a escrever, não é do mal, nem tem qualquer conexão com o mal, exceto o mal em sua própria mente, com o qual temos que lutar.

 

            Às vezes você está tão condicionado com nomes, personalidades e acontecimentos pessoais, que sua fé no divino que se manifesta através de nós fica reduzida nessa proporção, e sua substância mental, também nessa medida, cria uma atitude de antagonismo em relação ao que desejaríamos expressar.

 

            Aquilo que é abstrato ou verdadeiro – não com relações a datas, épocas e personalidades – é o que melhor podemos expressar através de você. Isso porque no campo do abstrato sua mente ainda não está desenvolvida e nem está moldada de acordo com qualquer padrão, enquanto que no campo pessoal nenhum esforço de sua fé pode remover os preconceitos com os quais sua mente afeta tudo o que desejaríamos expressar.

 

            O que desejaríamos lhe dar não deve ser um substituto para seu aumentado vigor de pensamento e ação; mas, antes, isso deve aumentar o poder do Divino dentro de você e dentro de todos aqueles que o lerem.

 

            Não o considere como algo dado a você e através de você, mas despoje-se de todo pensamento pessoal e veja-o como uma corrente – nem sempre uma corrente livre de impurezas – que se origina no amor divinamente inspirado que nutrimos por todos os homens. Esse amor é o

(p. 61)

resultado em nós de um desenvolvimento maior daquela mesma faculdade que está latente em todos – a faculdade da Intuição, ou a faculdade de reconhecimento da divina presença dentro de suas vidas.

 

            A garantia da verdade e da ajuda verdadeira ao homem nesse trabalho deve ser sempre a motivação que o leva a procurar por ajuda.

 

            Que suas motivações estejam sempre direcionadas para Deus, isentas de interesse por gratificação pessoal, puras quanto a seus divinos fins, então nenhum mal lhe atingirá.

 

            “Semelhante atrai semelhante”. Isso é mais verdade no mundo espiritual do que no físico. Julguem suas motivações, suas preces e sua fé por esses pronunciamentos, e julguem esses pronunciamentos pelas preces, pelas motivações e pela fé que os inspiram.

 

            3. De forma alguma desejaríamos anular a ação, mas antes a promover. A ação é a materialização de toda fala, de toda motivação, de toda prece e de toda fé.

 

            A ação divinamente inspirada é o que buscamos e o que vocês precisam na Terra.

 

            Por demasiado tempo a ação tem se debatido na escuridão, como uma deformidade nascida do falso discurso, de falsas motivações, da falsa prece – tudo isso sendo resultado de uma falsa fé na existência ao seu redor de um supremo reino do Mal.

 

            No entanto, vosso Divino Pai sustentou Sua Alma pacientemente através das longas eras da cegueira do homem, contente em expressar através de Cristo o eterno poder do Seu reino, para lentamente rasgar o véu da ignorância que tem ocultado do homem sua própria divindade.

 

            4. E de que outra forma o Divino Pai expressa a Si mesmo senão através do Efeito que chamam de “Evolução”? O que é sua “Evolução” senão a gradual revelação de Deus, ou Causa, na Terra, culminando na consciência individual do homem?

 

            Ela pode ser observada lentamente se esboçando e se erguendo nas vastas forças físicas que propalaram sua Terra do caos, alargando e se intensificando conforme podem observar, até que ela toma forma na força humana que lhes indicará sua própria origem divina – que fará de sua Terra o Paraíso de Deus.

 

NOTA

 

(60:*) N.T.: Essa numeração indica os parágrafos no original, em inglês.

 

 

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