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Tradução: Arnaldo Sisson Filho

[Embora o texto em inglês seja de domínio público, a tradução não é. Esse arquivo pode ser usado para qualquer propósito não comercial, desde que essa notificação de propriedade seja deixada intacta.]

 

 

(p. 32)

DÉCIMO SÉTIMO DIA

 

O Trabalho da Ciência

 

            1. (*) Espírito que fala: Você não deve permitir que sua fé esmoreça. Você quer provas de nossa existência e que essas sejam separadas da sua própria consciência.

 

            Você pensa que esses escritos são feitos por você mesma. Mas tenha paciência. Você verá no futuro que isso não é feito por você mesma, e que nós somos o que lhe dizemos que somos, ou seja, influências em prol da evolução de seu planeta, as quais os homens devem levar em conta, se é que desejam formular suas filosofias em correspondência com os Fatos.

 

            A sua Terra está desalentada pela necessidade de realidades espirituais, e sua “filosofia moderna” é o produto desse desalento.

 

            É verdade, isso se originou com o crescimento da mente do homem para além de seus credos; o esforço do homem para remover o que é desarmônico e aquilo que para ele não é mais verdadeiro, a fim de se estabelecer relações verdadeiras com a Natureza.

 

            Porém isso foi o produto tão somente do intelecto do homem, e não traz consigo qualquer discernimento sobre a força que é mais profunda, mais sutil, mais penetrante e que subjaz ao intelecto – a força da intuição, o poder do homem de contatar com o invisível, seu acesso direto à Verdade, a qual é igualmente a base de sua própria consciência, bem como da evolução da natureza através dele.

 

            O filósofo moderno não tem nenhuma concepção da linha que a evolução do homem está prestes a assumir. Inconsciente daquela força primária que fundamenta todas as religiões, ele vê

(p. 33)

na religião – e desse ponto de vista ele o vê corretamente – o inimigo da verdade. Em Cristo, como vocês interpretam Cristo na atualidade, ele vê um nobre, porém tolo entusiasta, o produto de uma triste superstição.

 

            Mas, apesar disso, estejais certos de que esse destruidor de credos é, também, um elemento necessário em vosso avanço. Ele cumpriu sua missão ao varrer o entulho morto acumulado ao longo do passado, ao limpar o terreno para vocês e para nós; e ao assim fazer ele demonstrou a vocês a impossibilidade de um retorno para a intolerância religiosa de épocas passadas. Ele os libertou de vossa própria tirania, mas será que agora ele deve impor a tirania dele?

 

            Será que ele deve ter o poder de afetar aquela sagrada semente que carrega dentro de si mesma o futuro ser do homem? Será que ele deve por as mãos sobre aquilo que a Natureza decreta que deve sobreviver, embora ele o condene até os últimos limites da sua razão?

 

            Não! Não duvidem que também ele promoveu a verdade que agora deseja destruir. Ele mostrou a vocês que o caráter da Natureza e do homem aponta para uma Causa que está completamente além de todas as suas concepções passadas; e ao assim fazer ele proclamou inconscientemente que se Cristo emanou dessa Causa, ele também foi aviltado e mal interpretado pelos ensinamentos passados do homem. Ele os colocou de volta à trilha, por assim dizer, de uma concepção religiosa que está em harmonia com vossa mais elevada inteligência e a vossa intuição mais profunda.

 

NOTA

 

(32:*) N.T.: Essa numeração indica os parágrafos no original, em inglês.

 

 

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