Índice Geral das Seções   Índice da Seção Atual   Índice da Obra   Anterior: 15 - Evolução, a Individuação de Deus   Seguinte: 17 - O Trabalho da Ciência

 

 

Tradução: Arnaldo Sisson Filho
[Embora o texto em inglês seja de domínio público, a tradução não é. Esse arquivo pode ser usado para qualquer propósito não comercial, desde que essa notificação de propriedade seja deixada intacta.]

 

 

(p. 31)

DÉCIMO SEXTO DIA

 

A Missão do Cristo

 

            1. (*) Espírito que fala: Você ainda duvida que nós sejamos instrumentos de Cristo.

 

            Sua mente ainda está na escuridão com relação à missão do Cristo na Terra. Ele veio para abrir o entendimento do homem para a glória de Deus, e para os propósitos da sua própria existência.

 

            Ele não veio para estabelecer a si mesmo e seus sofrimentos como objetos da devoção do homem, mas para estabelecer a Luz, a Vida, o Amor e o Poder de Deus – que se manifestaram através dele e se manifestam através de toda a Natureza – como o objeto da aspiração do homem, como a meta dos contínuos esforços do homem.

 

            2. “A Luz brilhou nas trevas e as trevas não a compreenderam”, diz João. [João 1:5] O objetivo de Cristo não foi bem entendido em sua própria época, e sua cruel perseguição e assassinato o provam, e tampouco esse propósito foi entendido até agora, a não ser apenas muito parcialmente.

 

            Levou cerca de dois mil anos para que os homens se libertassem do materialismo das suas adorações aos heróis, e para colocar a Cristo no trono da imaginação do homem como o Divino Instrumento para despertar no homem a consciência de sua inteira dependência de Deus e dos extraordinários resultados que dali advém.

 

            A íntima conexão do homem com Deus, a tão próxima paternidade de Deus, a vastidão do suprimento de auxílio, físico,

(p. 32)

mental e moral fornecido por Deus ao homem, em resposta a todas as suas necessidades e aspirações – esses ensinamentos foram apresentados por Cristo como um cumprimento dos anteriores ensinamentos teocráticos de Moisés e dos profetas.

 

            O reino do Espírito que o homem deve entrar enquanto está na Terra; e a inerente morada de Deus dentro do homem, devem substituir a velha ordem de ensinamentos que prevaleceram quando o entendimento e as aspirações do homem não estavam suficientemente desenvolvidos para compreender a vasta concepção de si mesmo que deve surgir de um mais amplo conhecimento de Deus manifestado no universo e dentro da sua própria consciência.

 

NOTA

 

(31:*) N.T.: Essa numeração indica os parágrafos no original, em inglês.

 

 

Índice Geral das Seções   Índice da Seção Atual   Índice da Obra   Anterior: 15 - Evolução, a Individuação de Deus   Seguinte: 17 - O Trabalho da Ciência