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Tradução: Marly Winckler
Revisão e edição:
Arnaldo Sisson Filho
[Embora o texto em inglês seja de domínio público, a tradução não é. Esse arquivo pode ser usado para qualquer propósito não comercial, desde que essa notificação de propriedade seja deixada intacta.]

 

 

(p. 23)

DÉCIMO SEGUNDO DIA

 

O Deus no Homem

 

             1. (*) (Em resposta a dúvidas).

            Espírito que fala: Nós podemos lhe dar coragem para sustentar sua fé, para ser o meio através do qual muitos poderão buscar a Deus, no divino retiro de suas próprias almas, onde Ele habita em todos de maneira similar, o que é uma potencialidade de imenso significado, quer para a mais negra alma de pecador, quer para a mais pura criança do Bem.

 

            2. Nós lhe mostraremos que Cristo conhecia o homem, e o que está no homem, quando ele falou nas Escrituras dizendo para os filhos dos homens: – “Vós sois Deuses”; quando ele respondeu àqueles que duvidavam da morada e do poder de Deus dentro dele mesmo: – “Mas se eu, o filho do homem, expulso demônios por meio do Espírito de Deus, então o reino de Deus chegou a vocês”;

(p. 24)

ou quando ele alertou seus discípulos: – “Não sois vós que falais, mas é o Espírito do vosso Pai que fala em vós.”

 

            3. Na verdade, não podemos forçar que os homens direcionem seus rostos para Deus; mas podemos dizer a eles aquilo que nós sabemos – que eles verão a Deus, se para Deus voltarem suas faces. Será que não sabemos, e que não temos a experiência que a Fé é o resultado do crescimento da visão espiritual; que Deus é o Sol espiritual do homem – “a Luz que ilumina todos os homens que vêm ao mundo”, a Luz que brilha na escuridão; a Luz que é a vida dos homens? Será que não sabemos que Cristo veio ao mundo para mostrar ao homem que seu corpo mortal é verdadeiramente o templo de Deus e, como tal, pode tornar-se, literal e verdadeiramente, puro e perfeito?

 

            4. Você diz que não pode conciliar a crença na bondade latente do homem e no latente poder do homem sobre tudo que ele chama de mal, isto é, o pecado, a doença, a pobreza e a morte, com sua própria percepção da total inadequação do esforço humano para alcançar os resultados que ele busca.

 

            Tampouco pode confiar, você diz, nas motivações do homem ao tomar posse de sua herança divina – o poder interior dado por Deus – de assimilar em seu próprio ser o bem ou Deus.

 

            Você pensa que esses poderes e esse conhecimento da Deidade possam ser alcançados separados do Amor, que é o único que pode conferir tais poderes e orientar tal conhecimento.

 

            Você imagina que um homem, que deseje intensamente o poder terreno, alguém mergulhado na busca de interesses pessoais e com objetivos puramente passageiros, possa se unir de tal modo a Deus ou ao bem, que possa adquirir poderes sobre a natureza de duração imortal, e assim cria uma imagem generalizada do mal na Terra mais firmemente do que nunca.

 

            5. Mas essas dúvidas e temores procedem da ignorância, porque sua mente ainda está inteiramente colorida pelo seu apego ao tão longamente estimado Ídolo do Mundo, ou seja, a idéia da supremacia do mal, impedindo e até mesmo se sobrepondo à ação do Divino.

 

            O Mundo tem fracassado, até este momento, por sua ignorância acerca da absoluta onipotência e infalibilidade do bem ou Deus no homem e

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em toda a Natureza. E na proporção em que falha em sua fé em Deus ou no bem como sendo supremos, acontecem os resultados que vocês chamam de mal.

 

            Exatamente na proporção em que o Mundo tem duvidado do bem ou Deus, ele tem se impedido de tomar posse do bem ou Deus, e nessa medida o que ele chama de mal ou a ausência do bem, tem prevalecido e predominado; nessa mesma medida o mal passa a ser visto pelo homem com uma existência absoluta que combate e certos momentos até mesmo sobrepuja a Deus.

 

NOTA

 

(23:*) N.T.: Essa numeração indica os parágrafos no original, em inglês.

 

 

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