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Nasceu em West Leinster, Irlanda, em 543, de família rica, tornou-se
um jovem forte, bonitão e bem educado. Columbanus ficou dividido
entre o desejo de servir a Deus e a vida fácil dos prazer mundanos.
Seguindo o conselho de um parente ele decidiu se afastar do mundo
para refletir e sua família se opôs ferozmente a ponto de sua mãe
mandar bloquear a porta de saída. Depois de refletir bem ele entrou
para o Mosteiro de Lough Erne, estudou as escrituras extensivamente
e escreveu comentários sobre os Salmos. Foi monge em Bangor sob a
orientação de São Congall.
Mais tarde sentiu ser chamado para a vida missionária. Com São
Congall e 11 companheiros eles atravessaram a Escócia, Inglaterra e
França em 585 pregando o Evangelho. A área embora nominalmente
cristã, estava longe da fé e eles se empenharam e obtiveram grande
sucesso. Eles foram bem recebidos na corte de Gontram e o Rei de
Burgundy os convidou para ficar e pregar na região. Eles escolheram
uma fortaleza romana em ruínas em Annegray nas Montanhas Vosges para
erigir a sua casa e Columbanus foi eleito seu Abade.
A vida simples e a santidade de seus discípulos fez com que
vários outros discípulos se juntassem a eles e Columbanus por várias
vezes curava os doentes apenas com sua oração e benção. Columbanus,
para encontrar solidão para suas preces, às vezes, ficava em uma
caverna a seis milhas do monastério por dias, usando um mensageiro
para ficar em comunicação com seus irmãos.
Certa vez ordenou a um urso que saísse de sua caverna e o urso
obedeceu.
De outra feita queria água e pediu e a mesma jorrou de uma
fonte logo na entrada de sua caverna.
Quando o número de monges lotou a fortaleza de Columbanus, o
Rei Gontram deu a eles um velho castelo em Luxeuil (no Oeste da
França) para fundar outra casa em 590. Logo depois uma terceira casa
foi fundada em Fontaines. Columbanus serviu de mestre em todas elas
e escreveu as Regras da Ordem que incorporava várias praticas
célticas e foi aprovado no Concílio de Mocon em 627.
Certa vez, no monastério de Luxeuil, o celeiro de grãos estava
vazio e ele o encheu apenas com sua oração. Do outra vez quando um
doador foi doar alimentos para a comunidade, ele curou a esposa do
doador de uma doença, a distância.
No inicio do sétimo século surgiram varias problemas. Muitos
bispos eram o contra a influência dos monges estrangeiros e as
práticas célticas que ele trouxe, especialmente o rito relacionado
com a Páscoa. Em 602 ele foi chamado para julgamento e em vez de
aparecer enviou uma carta aconselhando-os a convocar um Sínodo e a
se preocuparem com coisas mais importantes que o rito usado para
celebrar a Páscoa.
A disputa sobre a Páscoa continuou por anos com Columbanus
apelando para vários papas e só foi resolvido quando Columbanus
abandonou o calendário céltico e mudou-se para a Itália.
Em adição aos problemas com os bispos Columbanus pregava contra
os vícios e a corrupção na corte e enfrentou uma série de brigas com
os poderos. Brunheaul juntou os bispos e a nobreza contra o Abade.
Thierry ordenou que ele se conformasse com as práticas locais e se
calasse. Columbanus recusou-se e foi preso em Besaçon mas ele
escapou e voltou a Luxeuil. Thierry e Brunheaul enviaram uma força
armada para forçá-lo e aos seus monges de volta à Irlanda. Tão logo
o barco desatracou uma enorme tormenta jogou o barco de volta terra,
e o capitão temeroso soltou os monges em terra. Esse teria sido mais
um dos milagres de São Columbanus. Eles viajaram para Metz e depois
para Mainz, Suevi, Alamanni e finalmente chegaram no Lago Zurich.
Seus trabalhos de evangelização eram um sucesso. Quando o grupo
passou em Arbon, depois em Bregenz e Lago Constance, São Gall, que
conhecia a linguagem local, liderou no caminho pela região, e muitos
se converteram para a fé, e o grupo fundou um novo monastério como
nova casa e base.
Anos mais tarde Columbanus atravessou os Alpes para a Itália,
chegando em Milão em 612. A família real o tratou bem. Ele pregava
com grande sabedoria. Em gratidão o Rei Lombard deu a ele um pedaço
de terra em Bobbio, entre Milão e Gênova. Ele reconstruiu uma velha
igreja e em volta dela fundou seu novo monastério que foi a fonte
para a evangelização de todo o norte da Itália.
Columbanus gostava de ficar em florestas e cavernas e caminhava
com pássaros e esquilos nos seus ombros. No final de sua vida ficou
sabendo que seus velhos inimigos tinham morrido, e que os monges na
Suíça o queriam de volta. Mas ele se recusou. Sabendo que o seu
tempo estava chegando ao fim ele se retirou para uma caverna e lá
morreu como havia previsto.
A sua influência continuou por séculos e ele converteu centenas
para a fé e evangelizou um sem numero de pessoas, e seus monges
fundaram mais de uma centena de monastérios pela Europa, para
espalhar a fé cristã.
Em Orleans ele curou um cego, e outra vez durante a colheita
ele curou vários monges doentes e ordenou que saíssem da cama e
fossem trabalhar na colheita do mosteiro.
De outra vez, na época de plantio, ele ordenou a um urso que
puxasse o arado e o mesmo obedeceu.
Faleceu em 21 de novembro de 615, em sua caverna em Bobbio, no
norte da Itália, de causas naturais.
Sepultado na igreja da Abadia, logo depois vários milagres
foram creditados a sua intercessão e ele foi re-enterrado na Abadia
da Igreja de Bobbio em um novo altar em 1482, e um novo santuário
foi construído para abrigar suas relíquias no inicio do século 20.
É o padroeiro do motociclistas.
É mostrado na arte litúrgica da Igreja como um monge beneditino
com um urso ao seu lado ou; 2) como um monge com raio de sol em sua
cabeça ou; 3) como um monge beneditino segurando um báculo de Abade
ou; 4) em uma caverna com um urso e uma fonte de água.
Sua festa é celebrada no dia 23 de novembro
[Texto no site:
http://www.santosdaigrejacatolica.com/sao-columbanus.html ]
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2 - Vida
de São Columbano
Columbano (Columbanus) nasceu no sudeste da Irlanda, na divisa entre
Carlow e Wexford, em 543. Antes de seu nascimento, sua mãe sonhou
com um sol brilhante, que surgia de seu peito e iluminava todo o
mundo. Como uma premonição, o sonho não estava muito longe da
verdade.
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Durante a juventude, a boa aparência de Columbano lhe trouxe muita
atenção de parte do sexo oposto. Ele, no entanto, segue o conselho
de uma santa mulher, que lhe aconselha a ficar longe desses
comprometimentos e confusões. Columbano se direciona a uma vida de
auto-sacrifício.
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A mãe de
Columbano fica chocada com a perspectiva de sua partida, e
pede a seu filho que fique. Porém sem resultado, ele passa
por cima do corpo prostrado de sua mãe e lhe diz que ela não
se entristeça com isso. |
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Ele estuda
sob a orientação de Sinell em Cleenish, e durante esses
estudos toma a decisão de tornar-se um monge. Columbano
parte para Bangor, o mosteiro com as características mais
austeras no país. |
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A austeridade do
regime do Abade Comgall é adequada ao temperamento de Columbano. Lá
ele é bem sucedido, sendo um dos poucos entre os irmãos a ser
elevado ao sacerdócio. Ele se torna um personagem importante em
Bangor, passa a ser membro do corpo dirigente e com reconhecimento.
Como resultado disso, quando Columbano pela primeira vez questiona
Congall a
respeito de ir como missionário para o exterior, ele não encontra um
acolhida muito favorável. No final, contudo, sua persistência é
recompensada, e o Abade Comgall concorda com a partida de seu
destacado protegido.
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Columbano deixa Bangor de navio, em 590, com doze de seus
irmãos, viajando por Cornwall até S. Malo, na França. Eles viajam
pela estrada romana em direção a leste até Rheims, a capital do
reino dos francos.
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S. Columbano na França |
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Nesse período da história, essa parte da Europa recentemente
tinha vivido a experiência da guerra entre reinos rivais. A
guerra, em conjunto com a negligência dos bispos locais,
havia levado a uma queda na prática da religião. Seja lá
como tenha ocorrido, o fato é que Columbano e seus irmãos
são bem recebidos pelo rei Gunthran da Burgúndia (Borgonha)
e Austrásia (Áustria, que era a parte leste do reio franco
merovíngio), que pede ao grupo de irlandeses que permaneçam
no seu reino. |
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Columbano concorda em ficar, mas insiste em ficar em um local
remoto. Ele encontra um local apropriado na região montanhosa dos
Vosges, em um velho assentamento romano chamado Annegray. Lá os
monges tentam sobreviver com uma dieta de ervas, raízes e cascas de
árvores. Felizmente, auxílio pode ser encontrado em um mosteiro, na
localidade de Saulcy (hoje no condado de Juras, na Suíça), que
ficava a um dia de viagem. O Abade Carantoc instrui a seu
intendente, Marculf, a levar suprimentos aos que recém chegavam à
região.
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Marculf traz
relatos a respeito da nova comunidade e seu estilo de vida
ascético. Como resultado disso, grande número de pessoas
começam a peregrinar em direção àqueles que deixaram para
trás o mundo e foram se estabelecer em Annegray. Columbano
regularmente se retira de sua comunidade, e dos peregrinos,
e vai para uma caverna afastada, situada em um lugar mais
alto do que o mosteiro, no vale do Breuchin.
Annegray atrai
vocações em tal número que é necessário abrir um segundo
mosteiro. Columbano viaja uns 14 km a oeste até Luxeuil, e
com a permissão do jovem rei Childebert II, inicia seu
segundo mosteiro. Esse estava destinado à fama e ao sucesso,
e superou Annegray. De fato, ele cresceu de tal modo, que um
outro mosteiro é iniciado em Fontaine, 5 km ao norte de
Luxeuil. Luxeuil é a casa mãe dos três mosteiros.
A
Regra Monástica,
que Columbano escreve para os três mosteiros, está baseada
no ascetismo que ele aprendeu em Bangor. Obediência é a
pedra angular do sistema, e há uma grande ênfase colocada na
confissão das faltas.
Não obstante o sucesso
dos mosteiros, Columbano não era bem visto pela hierarquia
da Igreja local. Sua aderência estrita à disciplina
monástica faz como que aqueles que cometiam adultério e o
pecado da venda de coisas espirituais não se sentissem
confortáveis. E do mesmo modo não eram bem vistas a
existência de seus mosteiros de forma não autorizada pela
hierarquia da Igreja local, e sua independência de ação, que
ignorava as prerrogativas do poder dos bispos.
Depois da morte do rei Childebert II em 595, a situação
política muda. Theuderich, o novo rei da Burgúndia, possui
quatro filhos com suas concubinas. Quando sua mãe,
Brunhilde, os apresenta a Columbano em uma de suas visitas à
casa real, o irlandês se recusa a abençoá-los, dizendo:
“Esses nunca empunharão o cetro real porque eles foram
gerados no pecado.” Isso é o início de uma deterioração nas
relações.

S. Columbano na
França |
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Theuderich exige acesso a todas as áreas do mosteiro
de Luxeuil, coisa que Columbano recusa
terminantemente. Theuderich decreta que os monges
que se afastaram do mundo devem deixar a Burgúndia e
retornar a seu país de origem. Então Columbano tem
que viajar através da França até Nantes, o que é uma
jornada de cerca de 1.000 km. |
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Apesar de
sua idade – ele já está se aproximando dos 70 - Columbano
completa a jornada, e tudo está pronto para deixar a França.
No entanto, o destino intervém sob a forma de uma
tempestade, que varre a desembocadura do rio Loire,
empurrando o navio de Columbano de volta à terra. O capitão
do navio interpreta a tempestade como um sinal de Deus de
que os monges deveriam ficar na França.
Com as
relações com o rei Theuderich ainda rompidas, Columbano se
dirige para o norte em direção a Soissons, para a corte do
rei Clothair II da Neustrásia. Depois de uma recepção
hospitaleira, ele viaja para Metz, para a corte do rei
Theudebert da Austrásia. Lá também já se encontravam
participantes da comunidade de Luxeuil, que tinham sabido de
sua viagem. Theudebert convida os monges a se estabelecerem
em seu reino e a pregarem para as tribos pagãs da fronteira
leste. |
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Viajando por via aquática, através do Moselle e do Reno e seus
tributários, Columbano e seus irmãos chegam a Bregenz, na margens ao
sul do lago Constance. O mosteiro que ali fundaram dura do segundo
semestre de 610 até o início de 612. Outra vez, a política entra em
jogo de forma determinante no destino de Columbano. |

S. Columbano na Áustria |
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Na primavera de 612, a guerra
se inicia entre os reinos da Austrásia e da Burgúndia, com o
apoiador de Columbano, o rei Theudebert, sendo amplamente vencido
pelo rei Theuderich. Com a Austrásia agora agregada ao reino da
Burgúndia, Columbano se encontra em posição vulnerável. Ao longo de
dezoito meses ele e seus monges tinham se dedicado a uma exigente
missão – a de suplantar os ídolos pagãos e de interromper as
cerimônias pagãs. Agora, com monges sendo assassinados nas
florestas, se inicia a busca pela captura de Columbano. Então, é
novamente tempo de se mudar.
Columbano
decide dirigir-se à Itália, que é uma decisão que desagrada
a maioria de sua irmandade, agora composta de irmãos de
origem germânica. Até mesmo Galo (São Galo/Gall/Gallen, seu
dileto discípulo) está relutante em seguir seu companheiro
expatriado em sua nova mudança. Então, proibindo seu
discípulo Galo de rezar a Missa enquanto ele ainda estivesse
vivo, Columbano viaja através dos Alpes com uma pequena
companhia de monges. |
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S. Columbano na Itália |
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Desse modo ele chega à corte do rei Agiluf e da rainha Theudelina na
Lombardia, uma área da Itália colonizada por tribos germânicas,
durante o período da vida de Columbano.
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Ele
passa a maior parte de 613 em Milão, demonstrando toda a sua
costumeira energia ao se dedicar à controvérsia Ariana a respeito da
divindade de Cristo. Os cristãos da Lombardia, includindo o rei e a
rainha, são todos Arianos, e não seguidores da doutrina de Roma.
Felizmente,
essa diferença doutrinária não arruinou as relações entre o monge e
o rei, e Columbano recebeu do rei um amplo terreno a uns 100 km ao
sul, onde o rio Bobbio se encontra com o Trebbia em seu caminho em
direção ao Pó. Columbano alegremente aceita esse terreno, e antes do
inverno de 614 lá se estabelece. Lá um novo monastério chamado de
Bobbio se inicia nos baixos contrafortes dos Apeninos.
Essa vem a
ser a última obra monástica de Columbano e o lugar de seu descanso
final. Em seus últimos dias na terra, seus pensamentos de voltam
para Galo, o último de seu grupo de Bangor. Aproximando-se da morte,
Columbano ordena que seu cajado seja enviado para Galo, como um
sinal de perdão. Nas primeiras horas de domingo, dia 23 de novembro
de 615, Columbano deixa essa vida terrena. Galo recebe devidamente
seu cajado, e o considera como um verdadeiro tesouro até sua própria
morte em 630, às margens do lago Constance. |
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Columbano Hoje – Lugares de Seu Ministério
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A
maior parte da herança de Columbano está na Europa continental.
Apesar de que ele seja lembrado espiritualmente por organizações
tais como St. Columban’s
Foreign Missionary Society
e Columbanus Community of
Reconciliation,
nada resta fisicamente na Irlanda da comunidade ascética a qual ele
pertenceu em Bangor.
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França |
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Tendo a maior parte de sua vida e de suas obras na Europa
continental, é apropriado que seu nome e sua lembrança tenham criado
fortes raízes em localidades da França e da Itália. Até mesmo no
lugar onde ele desembarcou no continente, na baía de Saint Malo na
Bretanha, há uma cruz de granito tendo seu nome; uma cruz que em
tempos passados as pessoas vinham orar pelas chuvas, durante os
períodos de secas. Uma vila não longe dali o homenageia com seu
nome: Saint Coulomb.
Graças aos esforços da
Association Internationale des Amis de St. Columban,
as ruínas da primeira casa monástica de Columbano, em Annegray,
estão agora legalmente protegidas, tendo sido adquiridas pela
organização em 1959. Também são de sua propriedade o local contendo
a caverna, que servia como cela monástica de Columbano, e a fonte
sagrada, que ele criou nas proximidades desse local. |
Em Luxeuil-les-Bains, o local do maior mosteiro na França, a
Basílica de São Pedro e São Paulo se situa no no local da primeira
igreja de Columbano. Ali ele está imortalizado em imagens e em
estátuas. Vitrais coloridos em um dos pórticos, que datam do século
XIX, mostram cenas da vida de Columbano, enquanto que uma estátua
próxima da entrada (inaugurada em 1947) o mostra denunciando a vida
imoral do rei Theuderich.
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Essa era anteriormente uma igreja pertencendo a um mosteiro, e
contém velhas construções monásticas, que têm sido usadas como um
pequeno seminário desde o século XIX. Esse é dedicado a Columbano e
guarda em seu pátio uma estátua de bronze de Columbano, que o mostra
avançando em direção ao desconhecido.
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Itália |
Bobbio está situada em uma parte larga do vale do rio Trebbia, e
abriga a tumba de Columbano, na Basílica de São Columbano. A tumba
está em uma cripta sob a basílica, em um sarcófago de mármore
branco, com cenas de sua vida esculpidas em três lados. Além disso,
há um altar moderno, e do outro lado um vitral na janela que data de
1910, mostrando os santos Columbano, Patrício e Bento. Além da
basílica, as duas grutas, para as quais Columbano costumava se
retirar para fazer suas orações silenciosas, estão indicadas por
placas, em local nas regiões montanhosas próximas. |
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O culto de Columbano está principalmente confinado ao norte da
Itália, onde quarenta paróquias são a ele dedicadas, bem como
capelas e altares em outras instituições. Ele deixou uma marca
indelével nas partes do mundo tocadas por seu espírito. |
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Áustria
Em 1985, quando por
ocasião da celebração do 2.000º aniversário de Bregenz, cidade
situada no canto sudeste do Lago Constance, na Áustria, a igreja de
São Columbano foi escolhida para abrigar as cerimônias religiosas
relativas à comemoração. No dia da festa de São Columbano naquele
ano, uma grande rocha foi trazida de Bangor, especialmente para a
ocasião, contendo a seguinte inscrição, em alemão:
“Uma rocha da costa marítima de Bangor, Irlanda. De lá veio o
pregador irlandês, São Columbano, como um missionário para as ruínas
do assentamento romano de Brigantium, onde ele pregou a fé cristã,
com a força de Deus, para nossos antepassados, cerca de 610 a 612,
antes de encaminhar-se para Bobbio na Itália.”
A constituição de Bregenz e Bangor como cidades gêmeas marcou
ainda as celebrações do segundo milênio.
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Bangor
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Quando pensamos no mosteiro em Bangor, na Irlanda, São
Columbano é o primeiro nome que surge em nossa mente. O fundador,
contudo, foi um homem chamado Comgall (São Comgall), que por sua vez
foi discípulo de Fintan de Clonenagh, no condado Co Laois. São
Fintan foi o pai da mais austera tradição no monacato irlandês, e
seus ideais passaram sem comprometimentos para a
Regra de Bangor.
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Como poderia ser visto na época de Comgall e Columbano, Bangor não
era mais do que um grupamento de casinhas de madeira, construídas ao
redor de uma pequena igreja, cercadas por uma estrutura defensiva.
Na Irlanda daquela época, o mosteiro significa a comunidade de
pessoas, mais do que os prédios.
[Tradução: Arnaldo Sisson Filho. Texto original em inglês, e
ilustrações, no site:
http://www.monasticireland.com/storiesofsaints/columbanus.htm#columbanustoday
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